Paira o vento na planície
Onde ramos lhe transmite
O clamoroso som
Daquele que ama.
Como a macega em superfície
Deita o matuto em seu limite
Flor, orvalho em bela paixão
Seu coração derrama.
Mesmo seja meu augures
Só pranteio os segundos
Que na pipa se transborda
Gotas de Mirandela.
Básculas sempre à frente
Transformo-as em nobre pódio
Para que com meu Eterno assente
Nas enluaradas madrugadas.
Paulo Boechat.
Paulo Boechat.
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