Saí a caminhar...
Dia claro de sol reluzente, céu esplendoroso.
Típico outono carioca!
Como se naquele momento as forças da natureza se materializassem somente para meu deleite.
Recostei-me aos pés de frondoso velho jacarandá.
Olhar ao longe e pensamentos fugidios...
Recolhi-me para o descanso da labuta destes últimos dias!
Intrigado! Esgotado!
Silêncio!
Meditar é uma arte atemporal!
Transcendente.
Completamente absorto e fagueiro em meus pensamentos
Tudo tornou-se mais doce e tangível.
Em segundos um presente:
Um sobrevoar de maritacas urbanas...
Que saudade das perdidas escapadelas nas matas da fazenda do Caminho da Pedra Preta!
Sentidos apurados aos detalhes do ar!
Borboleta multicores esvoaça a minha frente. Uma! Solitária!
Por questão de instinto ou intuição fixei meu olhar em um dos formosos troncos notando a presença de pequeno casulo.
Indaguei-me: se desta casca metamórfica sairá já já esse lindo ser alado...
Então breve meu vôo há de alcançar as alturas da Luz!
Paulo Boechat.
Foto de Ricardo Cardim
Que lindo viu!! beijo no core!!
ResponderExcluirApaixonada que sou por mar, me encantei, absolutamente, por seu poema...caminhei, também eu, lendo-o, sobre as areias. Saudades do Rio, saudades de sal e sol. Obrigada pelo presente, lindo, lindo. Bj e muita Luz!
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