19 de maio de 2010

The sounds of silence!



Saí a caminhar...
Dia claro de sol reluzente, céu esplendoroso.
Típico outono carioca!
Como se naquele momento as forças da natureza se materializassem somente para meu deleite.
Recostei-me aos pés de frondoso velho jacarandá.
Olhar ao longe e pensamentos fugidios...
Recolhi-me para o descanso da labuta destes últimos dias!
Intrigado! Esgotado!
Silêncio!
Meditar é uma arte atemporal!
Transcendente.
Completamente absorto e fagueiro em meus pensamentos
Tudo tornou-se mais doce e tangível.
Em segundos um presente:
Um sobrevoar de maritacas urbanas...
Que saudade das perdidas escapadelas nas matas da fazenda do Caminho da Pedra Preta!
Sentidos apurados aos detalhes do ar!
Borboleta multicores esvoaça a minha frente. Uma! Solitária!
Por questão de instinto ou intuição fixei meu olhar em um dos formosos troncos notando a presença de pequeno casulo.
Indaguei-me: se desta casca metamórfica sairá já já esse lindo ser alado...
Então breve meu vôo há de alcançar as alturas da Luz!

Paulo Boechat.

Foto de Ricardo Cardim

2 comentários:

  1. Apaixonada que sou por mar, me encantei, absolutamente, por seu poema...caminhei, também eu, lendo-o, sobre as areias. Saudades do Rio, saudades de sal e sol. Obrigada pelo presente, lindo, lindo. Bj e muita Luz!

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