24 de outubro de 2014

Vírus do Amor

Eu fui exposto ao vírus do Amor.
O amor semente que germina no âmago da minha humanidade
e, que reflete, por si, nos adidos à volta para que recebam e percebam como é bom sentir que somos guiados por essa mão acolhedora tão maravilhosa que deu origem a todos nós que em sua magnífica sabedoria saboreia nosso percorrer no caminho do livre arbítrio plantando a colheita de um amanhã que será sempre e de qualquer forma compreendida por Ele.
Bebendo deste Amor no regalo da Providência Divina podemos fazer com que nossos atos reflitam e voltem para nós como cúmplices da nossa história a ser um dia lembrada e contada pelos afetos do coração.  Até mesmo pelos desafetos, pois imersos estamos nesta jornada estelar. Agora olhei e ao meu reflexo no vidro contemplei um Paulo com um vaso recheado de sementes.


Paulo Boechat

18 de outubro de 2014

Dez Em Canto



Como terra inexplorada

Areia de praia virgem

Moeda de poços fortuitos

Seja lá que nome se dá.



Um amanhã vertido no tempo

Descalço de minutos tardios

Que mais parece arrepiados pios

Inóspito vagueio ao vento.



Sobrevivente de águas profundas

Das marés intoleradas

Das terras sucupirais

Pronto! Não conto mais.




Paulo Boechat