19 de agosto de 2013

Teu Nome!




O meu olhar procura o seu
Em vão,
Triste e cansado,
A pernoitar.
E na cadência
Do insólito silêncio,
Relembrar seu toque nu,
Amedrontar.
O teu sorriso estampado
Em meu incômodo sonhar,
Lunar.
Mas entre fronhas me encontro
No desejo de provar
O seu desejo novamente,
Adormecer.
Abstraído,
Rabiscar de você algo
Pois apenas me restou
Teu nome
Aquarelado
A apagar!


Paulo Boechat




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