O meu olhar procura o seu Em vão, Triste e cansado, A pernoitar. E na cadência Do insólito silêncio, Relembrar seu toque nu, Amedrontar. O teu sorriso estampado Em meu incômodo sonhar, Lunar. Mas entre fronhas me encontro No desejo de provar O seu desejo novamente, Adormecer. Abstraído, Rabiscar de você algo Pois apenas me restou Teu nome Aquarelado A apagar! Paulo Boechat