20 de agosto de 2011

Faz de conta que tudo deu certo.






Faz de conta que tudo deu certo.
Minha rebeldia ingrata
Incesta a porta.
Arena selvagem
Disputa entre bravios.
No bronze dos “escudos”
Travo silenciosa batalha
Nas mentais brumas incertas.
E na pele rasgada
Meus inconscientes cortes .
Sou um regato buscando a fonte,
Onde em águas doce-prata
Renasço límpido e sereno!
Faz de conta que tudo deu certo!
Faz de conta que tudo deu certo!

Paulo Boechat.