28 de dezembro de 2010

Brumas de Mim! ___ Uma reescritiva de Lampejos!



Lampejos!
Hoje estou como o vizinho oceano
Rugindo por entre o esplendor das brumas
Uma névoa cercada pelos mistérios intangíveis da Alma
Um cálido venoso a misturar-se sorrateiro
Uma falésia escavada pelo esplendor das ondas
E onde nascente jorro deita a água tranqüila
Para saciar meus sonhos
Esculpidos nas janelas que me enfronham.
E sinto ao longe um misterioso doce sabor
A navegar em constante cadência sonora
E abrigar-me-á na enseada segura e iluminada
De um novo poente!

Paulo Boechat.