16 de maio de 2010

Estático!




Olha-me!
Desfaça a dureza que te consome.
Esforça-te!
Pega meus dedos e entrelaça nos teus!
Suga meus lábios em demasia.
Alivia-te!
Estraçalha a sórdida solidão que em ti habita!
Acha-me em teus sonhos!
Não desmaie!
Na borda de teus olhos encontre-me...
Nesse espesso nevoeiro!
Mesmo esbaforido pelos enganos da vida
Desmorona-te em meus braços!
Espero-te como em todo desastre ambular
A calmaria chegar!

Paulo Boechat.

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