30 de janeiro de 2009

A brisa veste o manto!



Paira o vento na planície
Onde ramos lhe transmite
O clamoroso som
Daquele que ama.

Como a macega em superfície
Deita o matuto em seu limite
Flor, orvalho em bela paixão
Seu coração derrama.

Mesmo seja meu augures
Só pranteio os segundos
Que na pipa se transborda
Gotas de Mirandela.

Básculas sempre à frente
Transformo-as em nobre pódio
Para que com meu Eterno assente
Nas enluaradas madrugadas.

Paulo Boechat.

0 comentários:

Postar um comentário