30 de novembro de 2008

Nuit et jour d’amour!


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Taciturno, despi-me as vestes D’Alma Ardente.
Assecla dos ínfimos murmúrios que flamejam a escápula da vida,
Réstia luminosa embriagara a mente na volúpia de ver-te em somniu.
Utópica majestade, Enchanté, se fez presente ao dar-me conta que minha face amassada pesava sobre o alvo tecido que reveste meu leito.
Voluptuoso, avançava a enluarada madrugada, fixava minha mente em uma imagem clara e perfeita de seu sorriso a conduzir-me neste momento ímpar de despautério madrigal.
Só os tolos que amam acordam na vontade de erguer nos braços o ente querido, suavizar-lhe a pele nas carícias dos lábios umedecidos de afeto, no peito afagar-lhe a face e com suave tom murmurar ao aurículo silenciosas Chansons D'amour.
Considero-me um Tolo. E todo aquele que consegue desfrutar o sabor do poema simples que o coração produz ao esvaecer sóbrio da paixão que lubrifica a vida de ternura e sabedoria.
Que bom que os tolos ainda existam.
Um sorriso cálido acompanha uma crescente onda de prazer misturada com a certeza de sua presença em meu coração.
Nostalgia, diriam. Divaga aquele que perdeu a ardente criatividade de romper as barreiras transitórias da matéria para encontrar-se em realeza avec toi, mon amour.
Floreio a fala na condição sublime que son couer reconhece o quão simples é o que flameja em mim’alma quando ouço você baixinho Il me dit que je suis belle.

Meu Rouxinol!



Agora.

Uma indelével leveza n’alma
Sou presenteado em palavras floreadas
Com um requinte de passion
Que alarga meu sorriso na face.

Claro vejo pelos cristais que nos separam
A luz que brilha nos dois corações almejados de amor
Num ímpeto de ternura retribuo a composta e bela prosa
Em soneto aberto d'amour.

Quando penso que logo estarei a abrir meus botões marrons
Avermelhado fico deste encontro
Para sempre marcado na pele
Com os mais diversos e simples tons.

Paulo Boechat.


22 de novembro de 2008

D’Alma Ardente.



Taciturno, despi-me as vestes D’Alma Ardente.
Assecla dos ínfimos murmúrios que flamejam a escápula da vida,
Réstia luminosa embriagara a mente na volúpia de ver-te em somniu.
Utópica majestade, Enchanté, se fez presente ao dar-me conta que minha face amassada pesava sobre o alvo tecido que reveste meu leito.
Voluptuoso, avançava a enluarada madrugada, fixava minha mente em uma imagem clara e perfeita de seu sorriso a conduzir-me neste momento ímpar de despautério madrigal.
Só os tolos que amam acordam na vontade de erguer nos braços o ente querido, suavizar-lhe a pele nas carícias dos lábios umedecidos de afeto, no peito afagar-lhe a face e com suave tom murmurar ao aurículo silenciosas Chansons D'amour.
Considero-me um Tolo. E todo aquele que consegue desfrutar o sabor do poema simples que o coração produz ao esvaecer sóbrio da paixão que lubrifica a vida de ternura e sabedoria.
Que bom que os tolos ainda existam.
Um sorriso cálido acompanha uma crescente onda de prazer misturada com a certeza de sua presença em meu coração.
Nostalgia, diriam. Divaga aquele que perdeu a ardente criatividade de romper as barreiras transitórias da matéria para encontrar-se em realeza avec toi, mon amour.
Floreio a fala na condição sublime que son couer reconhece o quão simples é o que flameja em mim’alma quando ouço você baixinho Il me dit que je suis belle.

Paulo Boechat.

19 de novembro de 2008

Presença Distante!


Silencioso espasmo acometera meu coração neste anoitecer de quarta-feira.
Apenas dei-me conta do barulho da água a encher a banheira, quase a transbordar!
Extasiado me encontrava.
Perdido dos minutos, da cadência do tempo. Atemporal.
Como a deambular sem sentidos pour toi.
Numa sucessão de horas, segundos, momentos... Fazendo-me perder a noção do presente, passado e futuro. Envolve-me o ser, a alma, o coração, a pele, a rima, a escrita!
O indefinido se desenrolara inescrupuloso e irreversivelmente.
Transformei-me.
Um sabor adocicado ludibria-me o ensejo de estar só.
Já não estou! Não! Não!
Adentraria agora uma audacieuse journée.
Mas as pálpebras fecham-se extenuadas.




16 de novembro de 2008

Momento Enchanté!

Momentos nos quais abruptamente levantamos madrugada afora sentindo um eremita perdido em vestes nuas...
Esbarro-me “avec toi” nas fileiras do pensamento.
Acarinhado nas canções de Beaupain abre-me um sorriso sorrateiro ao ouvir Les Yeux Au Ciel...
Mentes outras talvez imaginem ao lerem estas articuladas palavras nascidas na alma um punhado perdido de letras estóicas como rótulo na fronte!
Longe estou deste lindo vocable. E certo estou de que ostentar não seja particularidade de minha personalidade.
E como é gostoso levantar com Les Chansons D'amour... Só para aqueles que conseguem deliciar este inofensivo prazer!


Paulo Boechat.